vou pegar um cafezinho, três colherzinhas de açúcar, dois copinhos de plástico, cantando... vislumbrando estar já morto pagando por desejar tanto a morte estando aqui, sentindo a minha pele. será que eu vou ficar aqui para sempre?
'now the drugs don´t work and I´ll never see your face again' lembra do verve? do ashcroft? eu não consigo cantar a segunda parte, a da face, o lítio não funciona e eu não tolero mais a minha própria face.
eu quero tanto chorar que eu quero que o mundo chore também. eu quero fazer chover. o mundo escurece e não chove.
mais um homem lindo te masturba e você nunca mais verá a face dele.
fora desse tempo todo que a vida leva de você como se separa um bebê de uma mãe, eu e meus pais fomos ao shopping center comprar relógios de pulso novos e tomar sorvetes novos. eu fitei todos aqueles relógios, dezenas e centenas deles e eu não consigo aceitar que heverá pulsos para todos aqueles relógios, cabeças para pensar em colocar pulsos neles.
sorvete. lembro que ser um escritor é como construir um prédio de blocos de sorvete; sempre somente o topo fica firme, a base sempre te envergonha, você sempre terá vergonha do que você escreveu. está derretendo neste momento.
fora desse tempo todo, eu tenho planos de cozinhar fettuccine de cenoura, assá-lo, colocar molho nele.
(...)
mais uma vez não escrevi sobre 'gummo' de harmony korine. ás vezes eu não cumpro as promessas.
XOXO
Nenhum comentário:
Postar um comentário