29 de ago. de 2025

"(Nº135)Nº23"




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- No norte do país eles espancam, eles matam, mas eles os apontam, eles os identificam, os que morrem, morrem porque existem
- Aqui, eles não fazem a menor cerimônia em fazer coisas, que fazem com que eu me sinta invisível, que seria melhor se eu não existiria, que apenas me mantém naquela "vaga" por pena.
- Se sou invisível, eu não existo. Aqueles quatro leões sem juba, aqueles quatro leões magros, organizaram o almoço porque uma hora antes de ele acontecer, mesmo que eles tenham vergonha de mim, pensei que me convidariam por educação, mas aquelas pessoas não tem educação, nem empatia, fiquei ouvindo toda aquela conversa quieto e, depois saíram para comer feijoada, não me convidaram, não justifica o fato de o número de cadeiras deveria ser par, se eu fosse querido, arrastariam a quinta cadeira, a questão é que ninguém gosta da minha companhia, arrastar a minha companhia é que é o problema, é muito mais pesado do que um objeto de madeira, por isso eles agem como se eu não existisse, poupa o esforço, e funciona, eu já me sinto como se eu não existo, pensei em ir chorar na cozinha, mas daí lembrei que eu não tinha mais lágrimas
- Em contrapartida é falso tudo o que eu faço, a minha carapuça carinhosa, a irmandade, a meiguice na hora certa, mas agora "eles" começam a levantar a voz para mim de uma forma perigosa e a me culpar por coisas que não fiz ou não sou responsável
- "Ele" tem tanto nojo de mim que quando viro para trás para tirar uma dúvida sobre algo que ele já deveria ter me ensinado, ele não olha para mim, responde olhando para a tela do computador, tamanha a repulsa que deve sentir de mim, mas me mantém lá, deve ser bom ter alguém para fazer sentir-se burro, incompetente, levantar a voz quando bem entender, e esse alguém permanecer passivo, desarmado, é para isso que sou pago, afinal
- Do que você gosta mais? De morango ou de humilhar pessoas?
- Vou lhe dar um morango do amor com calda de verniz, apenas até eu puder lhe dar um com calda de ouro
- 948 dólares não é o suficiente para nós te colocarmos no seu lugar de cidadão de segunda classe? Para quando te encontrarmos na cozinha, fixar os olhos para qualquer lugar que não seja seus olhos? Esses seus olhos depravados que fitam os outros para fins de fornicação? Não nossos olhos, não nossos corpos, nós somos família! Nós criamos filhos! Bem diferente da sua vida indecente, por que fingiu na entrevista? Parecia até um homem com os seus cabelos ruivos falsos, sim, lembro dos primeiros dias, quando pensei que você usava seus olhos azuis falsos para atrair mulheres, mulheres? Agora sabemos que tudo em você é falso; mulheres? Que merda vocês estão dizendo? Agora que todos sabem da merda que eu sou, por que não me devolvem? Peçam uma devolução via pix, peçam um crédito para contratar outro, hérero como você, burro feito você, que vá arrumar outro emprego melhor após perceber em uma semana que aquele prédio parece uma penitenciária olhando para mim do outro lado da rua, e que tem dois torturadores lá dentro, e que ainda por cima pagam mal e fazem você sentir medo o tempo inteiro, pois vá lá, eu? Eu mesmo? Estou aguentando por causa da minha mãe, que se sente feliz que tenho trabalho, mas não sabe que estou recolhendo lixo
- Os dias passam e o reacionário me mantém lá, deve ser bom tratar alguém como um idiota e saber que não terá resposta, todos os dias, deve ser bom levantar a voz, fazer feições para o outro sentir-se tolíssimo, ver o outro constrangido e em silêncio, totalmente vulnerável, e secretamente ele gosta, gosta muito e não, 948 dólares não são o suficiente

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Ele encontra uma garota rebelde no parque
- Eles vão mesmo?
- Todos nós vamos
- Não consigo ver nada
- Mas eles estão lá, olhe bem para cima!
- Onde?
- Para o céu
- Céu? O céu é o paraíso?
- Claro que sim!
A garota força as vistas tentando ver algo dentre o azul, dentro das nuvens
- E então?
- Consegui ver um avião
- Tenho um binóculo, tente com o binóculo
- Oh...
- O que foi?
- Agora vejo pássaros também
- Me dê o binóculo
E então ela devolve
Ele põe o binóculo e se mostra maravilhado
- O que foi?
- Não viu essas cores? São almas, todas almas
- Ah! Almas meu rabo! Vocês latinos inventam cada coisa para acreditar!
Ela se levanta e sai
- Não! Vocês americanos é que não acreditam em nada!
Ele se levanta e sai para o lado contrário

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- Finalmente ele caiu do céu!
- O homem?
- Não, o psiquiatra, e ele me diagnosticou com TAG pela primeira vez na minha vida, e ao pesquisar o CID, ela voltou com tudo o que eu estou sentindo, principalmente o incessante medo de que algo ruim está para acontecer comigo ou com alguém próximo; os efeitos colaterais também fazem sentido, tremores, problemas gastro-intestinais e sensação de cabeça vazia
- Um fim de semana deslocado de três dias e uma culpa que era um prepúcio virou um elefante
- Quando você vai parar de esquecer que eles caem do céu?
- Você precisa de sexo, é diferente de procurar por sexo e como você procura por sexo
- Alguns homens acreditam não ter um pênis; eu acredito
- É uma questão de acreditar que o sexo existe; eu não acredito
- Tudo por conta de chegar ao fundo do poço movediço, colocar a pá atravessada e me segurar o quanto for possível, não era mais necessidade, era obsessão, a ideia foi minha no último sábado, o marido deve ser um canalha, imagino o terror do cabeleireiro ao platinar o que restou da cabeça dele, mas foi a última vez, o corpo fica melhor dentro das roupas e a carne, que precisa tanto ser atendida, fica confortável dentro da pele 

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- E você que já nasceu com babador cone, com várias faces volumosas, que não o tira pra nada, porque aquilo te define, gritando cada vez mais baixo com os empregados, não porque está talvez, se tornando uma pessoa melhor, uma velha não tem mais tempo de se tornar uma pessoa melhor, grita menos porque a voz não está aguentando mais, talvez nem o coração, embora eu não compreenda como um coração de pedra envelheça, você e a minha fraca mãe, embora tenham vindo da mesma idade da pedra, você é bourgeoisie e ela é (mer) de, somos chatte, mas somos soleil
- Parece que você vai me deixar ir embora para casa com medo de novo, vai me deixar atravessar aquele portão amanhã com medo de novo, e não acaba com isso, se não há empatia, então eu não tenho algo determinante para te servir, mas você mantém a tortura psicológica diária, defende os outros, me trata como se eu fosse nada, sabe que preciso chamar você, falar com você, e me derrama o mesmo olhar de desprezo de sempre, faz eu me sentir tolo sempre quando pode e quando não pode, acho que tenho menos medo de você do que de mim, do que eu me submeto

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- A vida está sempre correndo na minha frente, mas a vida não me puxa

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- Depois que não passou, nunca passou pela sua cabeça, que era uma vida que se sentava na cadeira em frente à sua, que embora não parecesse, tinha sim sentimentos, embora que repulsiva, tinha sim sentimentos, embora digno de morte extremamente violenta, tinha sim sentimentos, embora fosse melhor que alguém lhe arrancasse todos os dentes, tinha sim sentimentos, embora fosse melhor para a sociedade que não existisse, tinha sim sentimentos, embora você quisesse dizer o que tem em mente, mas só não faz, não porque lhe resta um pouco de civilidade, respeito, humanidade, mas sim por causa dos outros na sala, que não compartilham com a podridão que você carrega dentro de você, eu tinha sim sentimentos, você teria um mata baratas na sua mesa para todo caso que eu precisasse lhe perguntar algo, eu tinha sim sentimentos, eu tinha mãe, pai, gata, estômago, planos, você forja o primeiro motivo para me varrer do lugar que você mesmo me colocou, se eu fosse um vampiro eu não sairia, cravaria os dentes no seu pescoço sujo e não soltaria até eu sentir você esfriar, me devolve como se eu fosse uma caixa, uma saia da China que você comprou, não serviu, e devolve para trocar, eu sou menos que uma saia chinesa, você não odeia a saia chinesa, você mancha meus papéis, empatia é uma palavra que só existe no dicionário e é lá que você precisa consultar se alguém lhe perguntar
- Sempre me pergunto: vale a pena me matar por causa de gente assim? Definitivamente não; porém, será que vale a pena viver em um mundo com gente assim?

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- Merda também tem raiva; ela também ficou revoltada, e a que chegava, se juntava ao motim, eu era levado a ser cúmplice sem saber e o psiquiatra:
- E você leva sua própria comida para o trabalho?
- Não, eu como porcaria quase sempre, quando estou triste gosto de me punir
- A merda em greve começava a fazer bloqueio, revoltada com a pobreza do que começava a chegar, houve um desentendimento que só acabou quando eu voltei a ver a luz do dia

xoxo

19 de ago. de 2025

(Nº135) Nº22




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- Eles espalharam sangue pela minha pele para marcar o período em que eu estarei sangrando por dentro, por lá, ambos
- É difícil fingir ser algo que não sou, mesmo sabendo que não consigo enganar ninguém
- Eles o fizeram?
- Não, mas vão
- A semana acabou e quase não pude crer que acabou, incrédulo como Hortênsia Arcain com o rosto dentro das mãos após levar o Brasil a vencer os Estados Unidos na semifinal do mundial de basquete feminino de 1994, o que levaria o Brasil a ser campeão naquele ano, e a própria Hortênsia a ser eleita MVP
- Bom dia, bom dia? Não adianta se incomodar em qual bolso você carrega setecentos dólares e em qual bolso você carrega cem dólares, nem com os trilhos, nem com as grades
- Afinal, é mais difícil entrar no rio do que no chuveiro frio

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- O bloqueio não é um rompimento, o bloqueio é uma mensagem
- Aqui, nesse lugar da cidade, onde o HAMAS poderia estar escondido, é necessário eu me esconder; um aplicativo para algo casual reúne homens capazes de me colocar dentro de pneus empilhados e atear fogo, e outros narcisistas que acham que possuem beleza demais, só porque os outros possuem beleza de menos, porém a beleza deles está dentro de suas casas sem pele, casas em carne viva, essa beleza estranha, na frente de espelhos trincados, só vale aqui, mas mesmo assim a busca vicia, fico triste pela forma nojenta como rejeitam, e falta disposição para encontrar os que aceitam, como sou levado a continuar, vira um jogo, uma aposta, onde, como em toda aposta, a aposta serve para perder, não para ganhar, eu não preciso ganhar, trabalho em uma companhia que me paga para almoçar todos os dias, por mais que eu estive reclamando da comida todos os dias, moro em uma casa onde há o que comer de noite e de manhã, eu não fumo cigarros, eu fumo dinheiro, e faz dois ou três dias que me chegam imagens terríveis de Gaza, aquelas pessoas desesperadas com aquelas panelas vazias se acotovelando para tentar receber comida com aquelas expressões, aterrorizadas pela fome, metade da população de Gaza não come há dias, ontem me chegou imagens de crianças desnutridas, literalmente pele e osso, e eu tomei que não pretendo mais reclamar da comida tão cedo
- Neste lugar onde vivo, é incompreensível que existam pessoas que são a favor da fome
- Aqui, o fato de ser feio, eles vendem como se fosse uma questão de masculinidade; boy
- Vestir roupas de um homem de verdade só para tirar fotos, fazer poses que um homem de verdade faz, sendo que você é uma imitação de homem; Femke Bol
- Ao descer do ônibus e torcer o pé, você dá um grito agudo, e essa crosta ogra que você criou e se montou nela?> Femke Bol
- Eles são "Os atores", mas muitos deles se juntam com aqueles perfis fabricados, que se adequam e se juntam em convenções; boy
- Pois então, o primeiro que afina a voz, é dedetizado, e os outros também tem o mesmo destino até sobrar o único verdadeiro homem (como Anne Frank e seus amigos que tiveram de deixar a escola em Amsterdã, um por um, até que sobrou só Anne e uma amiga, logo não sobrou ninguém), que sabe que não é um homem, que renasça um homem; Femke Bol
- Sim, eu disse que vou, mas não vou, há de haver um hiato, por menor que seja, em que eu preciso dizer a mim mesmo que mereço coisa melhor; Boy
- Eu não sou desse lugar, eu apenas "Estou" nesse lugar; Femke Bol
- Você é uma caçamba assassina que enxerga um Porsche no reflexo; boy
- Uma vez que te encontrei, voltando na composição das lágrimas, a sua masculinidade exacerbada não existia, não passava de vestes impostas no intuito de se forjar, éramos bem parecidos, o lixo e você; Femke Bol

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- Paola Egonu e Gabi Guimarães se enfrentariam naquele domingo, eu queria muito ver o jogo, mas resolvi aceitar um convite para ficar três horas com um amigo fechado em quarto neutro, nem pensei no jogo antes de aceitar
- A fornicação, depois que acabou, foi dispensável, foi o que eu disse para mim mesmo, e não pretendo repetir
- Um pouco de recuo, um pouco de pó de vidro
- A psicose sexual não aparece se eu não convidar, então eu escolhi relaxar, aguardar, ficar me virando do avesso é uma grande estupidez, se eu olhar para o céu, é de lá que vem algo que vai além da fornicação, com o prêmio de que agora, eu sei dizer não à um psicopata, agora não há mais motivo para pressa
- O tempo passa sem que você perceba, uma neblina densa o engole sem que você perceba, ao caminhar um pouco mais, você encontra uma escada, depois de muito trabalho, muito tempo na areia movediça, na bosta movediça, você entende que é hora de subir, degrau por degrau, é a sua hora, você fez por merecer e, sabe o que você encontra lá em cima? Uma porta trancada, será que tem alguém lá dentro? Se eu fosse você não bateria
- Posso deixar recado?
- Alguém respondeu?
- Não
- E o que você fez?
- Sentei, acendi um cigarro
- E depois?
- Depois, depois, depois, depois! E eu lá sei do depois?
- Hum
- Só sei que mais de novecentas crianças já foram mortas em Gaza até agora, se é que isso alivia a sua dor
- Escorreguei e desci todos os degraus com a bunda, muito rapidamente, aqui está tão bom, puxa, mas aqui está tão bom, mas passou tanto tempo, tanto tempo na minha vida e eu ainda não aprendi a dizer não, aceitei outro convite para outra fornicação, viciosa, com um cara lixo, mau caráter, e mais uma vez, me invertendo na minha psicose sexual, tenho dois dias para cancelar o evento, embora essa embolia grudada, pervertida, criminosa, me agrade
- Um dia antes, tomarei banho pela primeira vez na semana, colocarei um brinco, escovarei os dentes e irei a um lugar pega-rapaz, lá os homens entram e trafegam vestidos, os que mostram o pênis, o fazem em um quarto escuro propício para tal, sim, eu quero mostrar o pênis, e quero que um homem me mostre seu pênis, porém o nome é mais importante, o toque, haver uma improvável conversa após e, se eu ler o que escrevi, dá vontade de desistir e de chorar
- E como você vai lidar com o tédio?
- Não haverá tédio, vou completar três semanas sem, e nem me lembro quando
- E o que vai te motivar?
- Me viciar em ilusão

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- E aí? Pegou rapaz?
- Não havia rapaz
- E o que pegou?
- Peguei raiva, fui embora babando espuma; existem imitações de homens, e existem b*****, b***** são o pior tipo de gente que existe, vivem com a distração e a diversão de humilhar os outros, provavelmente porque são muito humilhadas devido à, quase sempre, seus comportamentos patéticos e a ausência de educação e cultura; hoje o lugar estava infestado delas, olhando para o meu pênis como se ele fosse um pedaço de bosta, e agiram de forma para que eu claramente percebesse; b***** não gostam de homens, apenas gostam de pênis muito grandes e se bastam com isso, apenas isso, ignoram ou desconhecem o fato de que um homem é um conjunto muito complexo, que vai muito além de uma genitália, fiquei incrédulo que o Brasil perdeu para a Polônia na semifinal da liga mundial masculina de vôlei após ter ficado em primeiro lugar na primeira fase, a Bia Haddad perdeu uma chance de ouro de estar nas quartas de final do masters 1000 de Montreal por ter perdido para uma holandesa fraquíssima, e estaria facilmente nas quartas já que a Jasmine Paolini também perdeu, a Zheng não está participando, né? Deu-se ao luxo? Deve estar machucada... a Sabalenka também não apareceu, deve estar em Barbados bronzeando aquele corpão branco; hoje é dia dois de agosto e eu raspei minhas axilas

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- Depois daquilo, eu precisava esconder você, não bastava só matar, atraí você para aquele matagal nojento, sentindo nojo de você, e ainda assim você parecia contrariado, como que se estivesse ali esperando que conseguiria algo melhor que eu pelo aplicativo, não fez questão de fechá-lo quando eu cheguei, logo ele, que é uma bicha feia, nojenta, retardada, posta fotos no aplicativo que não pode sustentar ao vivo, já foi recusado em encontros logo na porta, e ainda disse que não entendeu o motivo, mas ando tão repulsivo, que o impulso dele para se levantar e vir comigo não foi natural; foi, mas fez uma perceptível menção de não querer ir, de não querer se levantar, mas foi, caminhamos até um pedaço de mato longo que ainda restava, a administração do parque não quer mais gays transando lá, bem logo, não haverá mais mato nenhum; tive que descer um bom desnível, afundei meu pé no barro, um galho entrou no meu olho, a sola do meu pé ficou preta por eu ter ido de chinelos, meu jeans ficou sujo, mas deu tudo certo, ajoelhado, você teve a sua última vez e eu tive a minha, a van balança muito, as ruas são muito esburacadas, a produção é difícil, talvez eu tivesse algo mais para contar
- Você já o conhece? Gosta dele? Eu sinto muito, mas para mim ele não existe mais, resta recorrer aos noventa graus? Não, porque para noventa e nove por cento dos homens, um por cento de mim me define

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- Uma junta de mendigos velhos estavam em frente à um prédio semi abandonado onde funcionava uma agência bancária




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- Qual o ensinamento do dia?
- Não tenha uma sexta-feira de cão para passar uma noite com alguém que te trata como um cão
- Qual o segundo ensinamento do dia?
- Não espere ser tratado como a "Candy Perfume Girl", se você for a "Mer Girl"
- E o terceiro?
- Se você faz o que eu estou fazendo? Sempre tenha medo
- E o quarto?
- Quem inventou aquela frase bonitinha "Desistir não é uma opção"? Pois é sim uma opção, e uma das melhores; quem destilou essa frase de pouca ajuda, decerto se deparou com a desistência
- E o quinto?
- Passou a chance de melhorar a cada processo, e de piorar a cada processo; a semana acabou e eu sou um idiota
- E o sexto?
- O gênio nunca saiu de uma lâmpada
- E o sétimo?
- Algumas culturas fazem festa no velório para compensar a vida fúnebre
- E o oitavo?
- No mar de rosas, é mais difícil fugir do tubarão
Eu não queria tirar só as lentes, eu queria tirar os olhos.
O que era uma armadilha, virou duas, e não por muito tempo.

xoxo