Sangue por sangue?
(segundos de silêncio)
Sangue ao quadrado?
(risadas)
Não há ressaca moral
Não há perda da gymn
Há o cinzeiro cheio
O clube do tabaco
Eu puxo o fumo
Ora forte
Ora fraco
Ora na claridade
Ora no escuro
E mais um criação
Mais um livro
É entregue
E quem diria?
Quem?
Que eu sairia da cama hoje?
Peguei duas linhas de metrô
É preciso coragem pra isso
Muita coragem pra comer
Pedaços de pão e café
Para a gymn que acabou
Por não sendo, mas eu fui
Alguém saiu da coleira hoje
Alguém que estava preso na coleira
Há algumas semanas
Será que podemos
Chamá-la de demônio?
Passei o dia inteiro na cama
Dormindo, muito triste
Quer voltar para a clínica, Hugo?
Minha mãe me disse
Na porta do quarto
Mommy and daddy
ple-e-ease
Send his love to
me-e-eee
Ontem a depressão estava na coleira
Aguentei todo o treino pesado
O treino para lançadores
Não aguentei a última série
De circuito, perdi o ar
Fume. Dessa vez a Flora só pensou
Fiquei sentadinho olhando
Os outros completarem o treino
Daí o Lucas Jaeger passa por mim
Vamos dar uma pausa para o cigarro, sheela-na-gig
You exhibitionist!
“Igor na Chuva” vai bem.
Veja trecho que saiu na Mallarmargens.com (revista
de poesia e arte contemporânea) neste
link: http://www.mallarmargens.com/2020/01/jeans-trecho-do-livro-igor-na-chuva-de.html?fbclid=IwAR2A5PIH-rEMm76XBX_GOcthP6lSXfL6d_W7QE-MQDJSAmSmsdbNPB8Xvto
e na revista Ruído Manifesto:
Jeans
Deuses mudam. Homens são os deuses. / .
Pesadelo três: saí bem rápido de casa para cuidar
de duas crianças, não lembro quais crianças. Logo, lá estava eu na sala
cometendo a inconveniência do homem moderno: mostrando filmes que ninguém pode
ou quer ver, o fazendo para dois amigos que por alguma razão, não podiam olhar
para a televisão ao mesmo tempo. Pouco antes, vi uma espécie de casal
discutindo no metrô, uma caipira bem jovem e um velho japonês tímido. Ela dizia
que ele a estava levando para as drogas. Maconha parece pepino quando você está
fatiando. Ela dizia isso de forma tão rude e enfática, abrindo aquele livro
sobre religião para ele. Dizendo que era uma erva preta podre o que ele andava
dizendo a ela. Um cara do meu lado comentou “Como é difícil entender uma
religião, não é?”. Quando deixamos o vagão, eu tentei seguir o cara para
conversar mais com ele, mas não o encontrei. De volta às crianças, eu tomava
conta delas enquanto elas brincavam; não sei se eram meus olhos ruins, mas dei
o escudo para o garoto que era o Batman, não para o garoto que era o Capitão
América, quando acabou a brincadeira. Fui para casa e a família esperava por
nós. Ninguém falava comigo. Dei os dois bonés que comprei para os garotos.
Dentro de casa disse “boa noite para você também, mãe”. Ela olhou para mim com
uma face muda e raivosa. Meu pai disse que se recusava a participar do natal
com aquela atmosfera. Eu disse “eu que devo ir embora, pai, não você”.
Abandonei o jantar dizendo à minha mãe que dessa vez seria diferente, que eu
não ia esquecer, eu ia tomar nota daquilo nas minhas letras miúdas. Ela começou
a chorar. Minha mãe então abandonou também o jantar e veio atrás de mim, veio,
sim. Fizemos um passeio mágico pela noite de natal, como se um passeio de
tapete mágico, não havia ninguém na rua. Fizemos uma viagem histórica sobre a
comida. Minha mãe relembrava todas as comidas estranhas que já tinha cozinhado
na minha infância, ou comidas estranhas em festas. Minha mãe colocou como foto
de perfil no Facebook uma foto dela do lado de um cavalo, mas
a imagem era tão ruim de velha que mal dava para perceber que era ela e um
cavalo na imagem, e eu não fiz chacota, fiquei imaginando o quanto aquele
cavalo era especial para ela. Fomos à velha casa da minha avó onde ninguém mais
mora, onde passei boa parte da minha infância. Então chegou o garoto louro,
sim, o que tenho me relacionado; ele, começando a falar inglês com a minha mãe
e eu disse que ela não fala inglês, apenas um pouco de francês. Ela começou a
cantar curtas canções em francês, o garoto louro fazia chacota, dizendo que ela
cantava errado, com a melodia errada. Eu acordei do pesadelo e soube que
precisava visitar minha mãe desesperadamente. / .
Inferno na terra: deuses mudam. Homem são os
deuses. Deus da segunda-feira. Deus da quinta-feira. Deus árabe. Deus japonês.
Louro. Deus de jeans. Deus de caquis. Deus pelado então. Deus é um objeto? É...
Porque deus é feito de massa. Então deus existe? Se você o aceitar do jeito que
ele é... Que seja. Uma massa. Um objeto. Sim, eu vejo deus. Eu vejo deus em
todo lugar. Até que eu não sou um ateu. Não tenho nada de pagão como você
acreditava; você que me julgava, você nunca viu nada, e eu sei disso. Uma
massa, uma massa visível, um objeto visível feito de água, carne, fios, rocha.
Mas é sobre beleza, só beleza. Então você não enxerga deus se você não consegue
identificá-lo. Eu consigo. Eu vejo deus em todo lugar, toda hora. É um pouco
diferente. Quando você o vê, você não idealiza encontrá-lo de acordo com seu
comportamento, fé, ou o seu conceito de fé. Não, eu ando entre deuses o tempo
todo, não estou em uma posição de subjugar e não, eu não tenho fé. Mas todo dia
eu tento. Juro. Sério. Indo até lá, naquele lugar gay, com minha tatuagem no
peito escrito “trust no one” que eu não posso esconder, procurando relaxar, eu
nunca relaxo, já que aceito qualquer homem desde que tenha cocaína. Não quero
me alongar nesse pesadelo já que ele é sempre tão simples, tão trivial, tão
vazio, tão triste. Quando eu começo a beber álcool e cheirar repetidamente, eu
começo a chamar deus. E eu sei o nome dele. Sabia o nome dele naquela noite.
Comecei a repetir o nome dele. O primeiro, o do meio e o último nome. O fiz em
cada intervalo de cada bebida e de cada tiro. E então aceitando homens mais e
mais feios. Daí indo ao inferno. E chamando deus. Mas deus nunca responde. Mas
você nunca responde. E ri bem gostoso. E aí, venceu a prova? Ganhou a
medalha? Are you so fucking cool fucking cool now did ya did ya did ya did ya did
ya did ya did ya did ya did ya did ya did ya did ya did ya did ya did ya did ya
did ya did ya did ya did ya did ya did ya go tell your fucking friends! 1 / .
Deuses…/.
Tentei uma saída falsa, mas não funcionou. Não
preciso explicar o que é uma saída falsa, não? É quando você começa a corrida
antes que o árbitro dê o tiro. A questão é que no atletismo isso é trapaça,
você é desclassificado se fizer isso, é convidado a se retirar, mas na vida
não, você tem que voltar. Houve fortes, estranhos ventos, ventos gelados, a
temperatura talvez não passasse de dez graus; não que eu não soubesse disso,
temendo Noah, jamais teria certeza, nunca checo o clima no meu telefone. O que
eu faço com meu telefone? Faço e recebo chamadas. Aliás, com pouquíssima
frequência, pois apesar de pai e mãe, eu não tenho amigos. Para estranhos,
prefiro escrever e-mails. Onde estão as meias de cano alto? Não quero essas que
vesti. Sujas, claro. Só tenho tempo para a máquina de lavar uma vez por semana,
o dia que em que não treino. Às vezes eu perco a vez no dia da lavagem e então
empilho, estoco roupa suja. Às vezes uso roupas sujas. Sim, pego de volta na
pilha. Como tenho olhos ruins também tenho nariz ruim, cheiro ruim não me
incomoda. Bem, afinal se eu não tivesse perdido o dia de lavar, eu teria
problemas do mesmo jeito. Não há uma lava e seca nessa casa. O local coberto
para secar as roupas é insuficiente para a quantidade de pessoas que moram aqui
e chove há sete dias sem parar, a situação se torna inviável. Detesto meia
bailarina para calçados que não são esportivos. Andar na rua de botas com meias
desse tipo machuca o Aquiles, mas que se lasque. / .
1 Ápice
da canção “Anti Pleasure Dissertation”, da banda de punk rock feminista
americana “Bikini Kill”
***
Alexandre Melo fez um ótimo texto sobre “Igor na
Chuva” que está disponível no Google reads e neste link: https://www.goodreads.com/review/show/3151426200?fbclid=IwAR1oCIY8oPKYXJbC2hqd3FlbCexE-NCB8ne8utqm3xEHSaTORC-yFbV-QDA
Alexandre
Melo's review
Jan
20, 2020
really liked it
Chove lá fora e aqui. Faz tanto frio.
Faz tanto faz, a chuva cai sem parar quando li e a chuva ia e vinha conforme as
páginas desaguavam uma versão de mim que eu nem sabia existir.
Igor na chuva e eu na cisma de que aquela história podia ser minha. Parecia minha. Parece minha. Minha história se parece com a dele? Ou a dele se parece com a de tantos outros que vivem na chuva de sexo, amor, app, sexo, amor, drogas, sexo, amor, cidade fria, sexo, amor, chuva feroz, sexo, amor, busca que não busca nada, sexo, amor, vontade de acabar com o mundo apunhalando o centro do planeta gente.
Igor carrega pela cidade alagada seu peso-martelo feito um penitente. Ele ao menos tem esse peso real a lhe dar a medida exata de seus problemas reais ou não, o peso-martelo está ali, acompanhando feito cachorro obediente, estimação, doenças do corpo e alma de estimação, estima. Quantos de nós não sabem o peso-martelo que carregamos e ficamos andando pela cidade-casa-trabalho-casa-cidade apenas acumulando pesos-martelos?
Há um quê de loucura. Que loucura? Quem é louco? O louco que sabe que é louco ou o louco que acha que loucos são os outros? Que é ser louco? Conversar consigo para tentar obter algum diálogo que faça sentido quando as pessoas só querem falar com seus onliners? Querer sexo gostoso porque sexo é bom mas se vier com algum tipo de amor-de mentirinha-mas pode ser de verdade-até de margarina-mas passe devagar que sou pão delicado não seria melhor? Não necessariamente, sexo apenas é apenas sexo e nada mais e isso é bom, gozar é viver e eu ontem sonhei com vocês.
A cidade berra através da chuva e do concreto armado que atira na cara de todos nós. Concreto armado, calibre grosso, veia grossa, estupro cimento, violação de esgoto, vomitar o que não serve e comer tudo de novo. Igor na chuva e eu na sua. Igor na chuva e eu atrás dele para ver que a cidade é uma besta-fera-bela-escrota-damadanoite-donadodia-senhora-mãe-puta-madama que deseja apenas nos comer e comer e comer e comer, não nossas almas que já as demos quando aqui nascemos mas nossa carne que é dela que sai o suco que sacia a sede da cidade doida e depois o doido sou eu ou somos nós.
Igor na chuva. Talvez ela limpe tudo. Pelo menos lava. Se lava bem ou mal já não sei, não é comigo. Não fiz a chuva. Apenas a consumo. Somos consumidores. De Igor na chuva. Da chuva de Igors que andam pelas avenidas-veias-abertas-sujas-imensas da cidade que chove em nós todos os dias sem dó ou piedade.
Somos a chuca dessa cidade que põe Igor na chuva.
Igor na chuva e eu na cisma de que aquela história podia ser minha. Parecia minha. Parece minha. Minha história se parece com a dele? Ou a dele se parece com a de tantos outros que vivem na chuva de sexo, amor, app, sexo, amor, drogas, sexo, amor, cidade fria, sexo, amor, chuva feroz, sexo, amor, busca que não busca nada, sexo, amor, vontade de acabar com o mundo apunhalando o centro do planeta gente.
Igor carrega pela cidade alagada seu peso-martelo feito um penitente. Ele ao menos tem esse peso real a lhe dar a medida exata de seus problemas reais ou não, o peso-martelo está ali, acompanhando feito cachorro obediente, estimação, doenças do corpo e alma de estimação, estima. Quantos de nós não sabem o peso-martelo que carregamos e ficamos andando pela cidade-casa-trabalho-casa-cidade apenas acumulando pesos-martelos?
Há um quê de loucura. Que loucura? Quem é louco? O louco que sabe que é louco ou o louco que acha que loucos são os outros? Que é ser louco? Conversar consigo para tentar obter algum diálogo que faça sentido quando as pessoas só querem falar com seus onliners? Querer sexo gostoso porque sexo é bom mas se vier com algum tipo de amor-de mentirinha-mas pode ser de verdade-até de margarina-mas passe devagar que sou pão delicado não seria melhor? Não necessariamente, sexo apenas é apenas sexo e nada mais e isso é bom, gozar é viver e eu ontem sonhei com vocês.
A cidade berra através da chuva e do concreto armado que atira na cara de todos nós. Concreto armado, calibre grosso, veia grossa, estupro cimento, violação de esgoto, vomitar o que não serve e comer tudo de novo. Igor na chuva e eu na sua. Igor na chuva e eu atrás dele para ver que a cidade é uma besta-fera-bela-escrota-damadanoite-donadodia-senhora-mãe-puta-madama que deseja apenas nos comer e comer e comer e comer, não nossas almas que já as demos quando aqui nascemos mas nossa carne que é dela que sai o suco que sacia a sede da cidade doida e depois o doido sou eu ou somos nós.
Igor na chuva. Talvez ela limpe tudo. Pelo menos lava. Se lava bem ou mal já não sei, não é comigo. Não fiz a chuva. Apenas a consumo. Somos consumidores. De Igor na chuva. Da chuva de Igors que andam pelas avenidas-veias-abertas-sujas-imensas da cidade que chove em nós todos os dias sem dó ou piedade.
Somos a chuca dessa cidade que põe Igor na chuva.
***
Jorge Ribeiro, conhecido revisor, professor e
escritor também publicou um belo texto sobre meu livro no Facebook:
Texto que escrevi sobre o livro de um amigo.
O livro Igor na Chuva, de Hugo Guimarães, editora Folhas de Relva.
Autobiografia? Ficção? Autoficção? Fiquemos com esta última, sem nos
atermos à complexidade de sua conceituação, mas procurando encontrar no
conteúdo algumas evidências que o situam no terreno complexo da autobiografia
ficcional.
O narrador, um protagonista cheio de ódio e de dúvidas que narra suas aventuras e suas reflexões, em primeira pessoa, desde o amanhecer no quarto onde mora, até sair às ruas e chegar ao centro de esportes da USP.
A chuva. Sempre a chuva. Sexo. Humor.
A ambiguidade narrativa desafia o leitor a se situar entre a realidade e a ficção. Chove no que é real. Chove no que é irreal. E o literário fica sempre em primeiro plano com metáforas e ironias desde o início e durante toda a narrativa. “Sou o último homem de uma geração de homens, e eu não me importo. Só consegui pegar no sono às 7 da manhã devido ao ódio”. “...comecei a chorar desesperadamente dentro das minhas duas mãos”. O ódio explícito do protagonista e o choro diante das inusitadas situações no transcorrer do enredo são recorrentes e revelam pouco a pouco sua conturbada personalidade.
Igor caminha por conhecidos endereços de São Paulo, encontra poucos personagens, conversa com alguns, apenas olha uns outros e esses encontros funcionam como pretextos para suas reflexões de crítica, de raiva e também para provocar e instigar o leitor que se vê mergulhado entre o que é e o que não é. Mas nesse mergulho no poço da contradição da fantasia e do real realiza-se um envolvimento que conduz o leitor a uma leitura ininterrupta como que hipnotizado pelo fluxo narrativo do narrador. O protagonista não é Igor, ele é apenas uma estratégia textual para mostrar o mundo do autor, Hugo Guimarães. Portanto, Igor é o alter-ego do escritor.
Este é um livro sem doçura, sem afagos. Conteúdo indigesto. Uma narração sem piedade de quem lê, escrita para incomodar com palavras e imagens. Para surpreender com um ritmo em que jorram ideias que ora estão no presente, ora voltam ao passado e constroem a vida do protagonista, revelando sua infância, sua adolescência e seu momento atual.
O narrador, ao contar a história, avança e retrocede durante todo o percurso e utiliza o tempo para expandir a percepção do leitor em um mundo ficcional ambíguo, expresso com linguagem que encanta e preocupação estética que alicerça a história com eficácia poética.
O narrador, um protagonista cheio de ódio e de dúvidas que narra suas aventuras e suas reflexões, em primeira pessoa, desde o amanhecer no quarto onde mora, até sair às ruas e chegar ao centro de esportes da USP.
A chuva. Sempre a chuva. Sexo. Humor.
A ambiguidade narrativa desafia o leitor a se situar entre a realidade e a ficção. Chove no que é real. Chove no que é irreal. E o literário fica sempre em primeiro plano com metáforas e ironias desde o início e durante toda a narrativa. “Sou o último homem de uma geração de homens, e eu não me importo. Só consegui pegar no sono às 7 da manhã devido ao ódio”. “...comecei a chorar desesperadamente dentro das minhas duas mãos”. O ódio explícito do protagonista e o choro diante das inusitadas situações no transcorrer do enredo são recorrentes e revelam pouco a pouco sua conturbada personalidade.
Igor caminha por conhecidos endereços de São Paulo, encontra poucos personagens, conversa com alguns, apenas olha uns outros e esses encontros funcionam como pretextos para suas reflexões de crítica, de raiva e também para provocar e instigar o leitor que se vê mergulhado entre o que é e o que não é. Mas nesse mergulho no poço da contradição da fantasia e do real realiza-se um envolvimento que conduz o leitor a uma leitura ininterrupta como que hipnotizado pelo fluxo narrativo do narrador. O protagonista não é Igor, ele é apenas uma estratégia textual para mostrar o mundo do autor, Hugo Guimarães. Portanto, Igor é o alter-ego do escritor.
Este é um livro sem doçura, sem afagos. Conteúdo indigesto. Uma narração sem piedade de quem lê, escrita para incomodar com palavras e imagens. Para surpreender com um ritmo em que jorram ideias que ora estão no presente, ora voltam ao passado e constroem a vida do protagonista, revelando sua infância, sua adolescência e seu momento atual.
O narrador, ao contar a história, avança e retrocede durante todo o percurso e utiliza o tempo para expandir a percepção do leitor em um mundo ficcional ambíguo, expresso com linguagem que encanta e preocupação estética que alicerça a história com eficácia poética.
O gift de hoje é uma performance razoável de “What Ever Happened” dos
Strokes.
XOXO